quinta-feira, 4 de junho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Futuro da Internet decidido em Estrasburgo

Futuro da Internet decidido em Estrasburgo
por MARIA JOÃO CAETANO
(DN) Hoje
Parlamento Europeu vota hoje o 'Pacote das Telecomunicações' que inclui, entre muitas outras medidas, a possibilidade de restringir o tráfego na Internet.
Nas últimas semanas os deputados europeus receberam cerca de 200 mails por dia de cidadãos de todos os países pedindo-lhes para não aprovarem as restrições no acesso à Internet, previstas no polémico "Pacote das Telecomunições" que, depois de ontem ter sido discutido, irá ser hoje votado em Estrasburgo.

A campanha foi organizada a partir do site www.blachouteurope.eu. A mensagem chegou à caixa de correio dos portugueses com o apelo: "Não deixe que o Parlamento Europeu lhe feche a Internet. Aja Agora." A pressão foi de tal ordem que, na última semana, surgiram uma série de emendas ao Pacote.

Os internautas têm dois grandes receios. O primeiro tem a ver com as sanções previstas para actos ilegais (vulgo, pirataria). A política dos "três avisos", que Sarkozy se prepara para aprovar em França, não é explicitamente referida neste pacote, mas abre-se a possibilidade de um governo cortar o acesso de uma pessoa à Internet após a "intervenção de um tribunal independente e imparcial".

Isto apesar de se dizer também que qualquer restrição de acesso deverá "ter em conta que o direito ao acesso à Internet é um dos direitos fundamentais na Europa e, por isso, está abrangido pela Convenção dos Direitos, Liberdades e Garantias".

A segunda questão tem a ver com a possibilidade de os operadores modelarem o tráfego. "As pessoas passarão a ter uma espécie de pacotes de Internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos novos serviços mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de Internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas", denuncia o movimento BlackOut Europe.

Um operador pode cobrar tarifas diferenciadas a alguns sites para os incluir no seu pacote ou então cortar o acesso a determinado serviço ( exemplo: uma empresa que é também detentora de uma rede de telemóveis corta o acesso ao Skype, que é um serviço concorrente) . Ou pode pura e simplesmente exercer censura.

José Esteves, da associação Liberdade na Era Digital, explica ao DN que estas intervenções já existem actualmente. Em casos pontuais. Mas o facto de haver legislação europeia sobre este assunto irá, certamente, apressar e estender o processo. "A Internet cresceu precisamente porque não havia estes condicionalismos", diz. Porque as pessoas não estão dependentes do que lhes "é dado" mas têm liberdade para procurar o que querem.

Como lembra o tal mail de protesto: "Hoje em dia, a Internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas (...).Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida. Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários."

terça-feira, 26 de maio de 2009

não admito

não admito!

não vale a pena... pessoas licenciadas... com, pelo menos, 10 anos de experiência profissional... a ganhar bem acima da média nacional... que não escrevem dois parágrafos com sentido... que não fazem uma conta (sim daquelas que se fazem no Excel) como deve ser... que apresentam como documento final a entregar ao presidente de um instituto, um documento com vários tipos de letras, e cores (só faltam bonequinhos nas margens... não admito!

Meteorita

Porquê Meteorita?

Porque passo a vida no espaço... Porque estou sempre prestes a colidir com alguma coisa... Porque estou sempre prestes a explodir...

Porquê o anonimato?

Porque para além de, na esfera online, não conseguir ser eu com o medo da exposição, trabalho num sitio complicado, onde estas "cenas" não são apreciadas, e de onde podem surgir consequências complicadas (já aconteceu) quando se comentam certas coisas (ou mesmo não comentando).

Não me escondo, não me inibo de ter as minhas opiniões, simplesmente me resguardo.